O granuloma umbilical é uma lesão saliente, rosada/avermelhada e com aspecto "molhado" que geralmente se torna evidente após a queda do coto umbilical.
É relativamente frequente e surge devido a um "excesso" de tecido de cicatrização que se forma com a separação do cordão, sendo mais frequente nos casos em que houve infecção prévia. Na maior parte das vezes é detectado em consulta de rotina ou quando os pais referem que o filho continua a deitar líquido (claro ou sanguinolento) pelo umbigo.
Quando detectado, deve sempre ser observado por um médico, para distinguir de outras situações que se possam apresentar de forma semelhante. Apesar de ser uma fonte de anisedade para os pais, trata-se de uma situação que não comporta riscos e que não causa nenhum tipo de desconforto para o bebé.
Na maioria dos casos desparace sem nenhum tipo de tratamento, mas há algumas opções terapêuticas que podem ser consideradas:
álcool a 70º - a aplicação de álcool nestes casos não tem como objectivo a desinfecção, mas sim ajudar a "secar" o granuloma
aplicação de nitrato de prata - deve ser feita por um profissional de saúde para não lesar a pele íntegra que rodeia o umbigo
aplicação de pomada à base de "cortisona" - deve também ser prescrita por um médico e aplicada segundo as suas indicações
"estrangulamento" (esta tradução não é brilhante, mas não encontrei termo melhor) - esta opção deve também ser feita por um profissional de saúde e consiste na aplicação de um fio de sutura por baixo da base do granuloma, apertando-se posteriormente até o "estrangular"; não dói, mas causa sempre alguma ansiedade aos pais
Quando a lesão não responde ao tratamento, devem ser consideradas outras hipóteses de diagnóstico, pelo que se torna importante a re-avaliação médica.